segunda-feira, 17 de agosto de 2009




O ensino de Jesus sobre o Perdão

Na oração do Pai Nosso encontra-se a súplica:

“... e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores...porque se perdoardes aos homens as suas ofen-sas, também o vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mat. 6:9-15).


O perdão é uma ordenança de Deus e do ponto de vista da nossa vida interna, o perdão é um ato do livre arbítrio, é uma escolha, uma opção. Você pode escolher cultivar o perdão ou pode escolher cultivar a amargura. A escolha é sua.
O perdão é o miolo do processo de cura interior. O crescimento e o desenvolvimento espiritual, o amadurecimento psicológico passam necessariamente pelo perdão. E quando você vai ministrar alguém, vai precisar ensinar, em algum momento, essa pessoa a perdoar.
O processo vai avançar, ou não, de acordo com essa capacidade que o homem tem de optar. Se a pessoa, lá no fundo, escolhe não perdoar, ninguém poderá demovê-la dessa decisão. A vida cristã é uma vida e um caminho de perdão, não há outro caminho. Não há outro princípio, em Cristo Jesus, para o amadurecimento, para a comunhão com Deus, senão o princípio do perdão.
Jesus, em todo o Evangelho, nunca pediu para perdoar. Se você ler as palavras dele a respeito do perdão, verá que nunca foi num tom de pedido, foi sempre uma ordem, foi sempre num tom imperativo.
É um mandamento divino para nós: “perdoai!”
Se Jesus colocou a coisa nestes termos é porque realmente uma parte do perdão, uma parcela desse processo, depende de nós. Quando alguém, lá no fundo, decide não perdoar, consequências sérias vão acontecer na vida dessa pessoa.
A vida espiritual dele ficará parada, emperrada; suas orações ficarão bloqueadas.

(extraído do livro Psicologia do Perdão - pastor Fábio Damasceno)

Nenhum comentário:

Postar um comentário