G. M.
És do livros, um dos mais antigos, majestoso,
Elevando povos na compostura e na nobreza.
Logo, tudo se mostra mui sagrado, precioso.
Livro, tens como teu autor o Deus da Natureza.
Séculos, trevas, falsa luz, tudo vences glorioso,
Revelando a cada povo morto, com franqueza,
A verdadeira Vida, que só vem do Deus bondoso,
Para quem pratica o bem e odeia a torpeza.
Dizes mal: aqui é o lugar; hoje é tempo de perdão,
Que do Novo Testamento é a nobre e rica herança.
E, como provas disso, dá-nos forças para a retidão.
Logo, neste Livro é que a minha alma descansa,
Liberta das coisas torpes, da sua antiga corrupção,
Bíblia, do universo todo, és a única esperança
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